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DEUS SALVE O POVO BRASILEIRO E NOSSA DEMOCRACIA DE UM BRASIL DE TODOS E PARA TODOS QUE SEJAMOS O PAÍS DO FUTURO SOMOS UMA GRANDE NAÇÃO INTERCONTINENTAL TENHO ORGULHO DE SER BRASILEIRO Aprendi muito com o BISPO DIOCESANO D ZACARIAS ROLIM DE MOURA EM CAJAZEIRAS PB E COM O EXERCITO BRASILEIRO QUANDO EXISTIA OS VOLUNTÁRIOS CIVIS QUE AJUDAVAM NAS CAMPANHAS DO PROJETO RONDON INTEGRE SE PARA NÃO SE ENTREGAR NUNCA ESQUECEREI ISTO E O PAPEL ERA SIMPLESMENTE ANUNCIAR AS CAMPANHAS DE VACINAÇÃO ERRADICAÇÃO DO POLIOMELITE TIFOIDE PARATIFO E TAMBÉM ANUNCIAR AS CAMPANHAS DE MATRÍCULAS ESCOLAR FIZ MUITO ISTO QUANDO RECEBÍAMOS OS COMPACTOS DOS MINISTÉRIOS PARA EXPOR NAS ANTIGAS DIFUSORAS DE POSTES ESTE ERA O NOSSO IMPORTANTE PAPEL CONHECI BOA PARTE DO BRASIL DE ÔNIBUS TREM AVIÃO A GENTE JOVENS TINHA TODO O APOIO DO EXERCITO BRASILEIRO A IMPRESSÃO QUE EU TENHO É ESTA PRA COMEÇAR ERA LEIGO NEM ENTENDIA O QUE ERA REVOLUÇÃO SIM COMPREENDIA UM POUCO DE EVOLUÇÃO PORQUE EU ESTA ME EVOLUINDO E APRENDENDO E CONHECENDO TUDO AQUILO QUE NÃO TIVE OPORTUNIDADE NO MEU MUNICÍPIO DIAMANTE PB E A MAIOR ESCOLA QUE EU APRENDI FOI A DO MUNDO POR ISTO AINDA HOJE SIGO A CARTILHA MANUAL DO MUNDO QUEM NÃO APRENDE POR AMOR APRENDE POR A DOR DITADO DOS MAIS VELHO
FINALIZANDO DEUS SALVE O BRASIL
DE 1964 AOS DIAS ATUAIS: NOS RESERVADOS CÍRCULOS MILITARES, O GOLPE NUNCA DEIXOU DE SER COMEMORADO
Data saiu do calendário oficial das Forças Armadas em 2011, mas os apoiadores do que chamam de 'revolução' comemoram até hoje o aniversário de 31 de março
Bárbara Libório
27/03/2019 - 19:24 / Atualizado em 28/03/2019 - 11:18
O aniversário de 31 de março de 1964, data que instalou uma ditadura militar no Brasil, saiu do calendário oficial de comemorações das Forças Armadas apenas em 2011, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff — que foi torturada por militares quando foi presa pelo regime, em 1970. Até então, na ordem do dia nos quartéis do país, comandantes costumavam fazer discursos exaltando o que chamam de “revolução”. No próximo dia 31, por ordem do presidente Jair Bolsonaro, as “comemorações devidas” devem voltar a ocorrer oficialmente. Segundo o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, os eventos serão “intramuros”: leitura da ordem do dia, palestras e formaturas militares.
Discretamente, no entanto, as celebrações nunca deixaram de acontecer. Nas décadas de 1960 e 1970, houve festanças públicas. Depois, os discursos exaltados nos quartéis e a publicação de materiais históricos pelo Exército. Nos últimos anos, as comemorações foram discretas, restritas aos clubes militares. Permaneceram, porém, no calendário de oficiais da reserva e de apoiadores do regime.
ANOS 70
Até meados da década de 1970, segundo historiadores, a lembrança de 31 de março de 1964 era comemorada de maneira positiva. O ápice das celebrações ocorreu em 1972, no governo de Emílio Garrastazu Médici. A comemoração dos 150 anos da independência do Brasil tornou-se também a festa do oitavo aniversário do golpe. Os generais presidentes — Castelo Branco, Costa e Silva e Garrastazu Médici — estampavam os selos comemorativos do Sesquicentenário e do oitavo aniversário da “Revolução de 31 de março”. Encontros Cívicos Nacionais foram realizados nas principais capitais do país, e também em cidades menores do país. No Espírito Santo, uma propaganda do governo estadual dizia “Feliz Brasil/ 31 de março de 1972/ 8 anos presente”.
“A partir da mobilização de uma ideia-chave comemorava-se os oito anos do golpe – Revolução, para quem comemorava – de 1964. A felicidade estava diretamente relacionada aos novos rumos tomados pelo país desde aquele 31 de março”, conta a historiadora Janaína Cordeiro em seu artigo “Lembrar o passado, festejar o presente: as comemorações do Sesquicentenário da Independência entre consenso e consentimento (1972)”.
Em 1974, no aniversário de 10 anos do golpe, a busca era pela reafirmação da ideia de um Brasil próspero. As comemorações chegaram às grandes capitais e também às pequenas cidades pelo país. Em Itupeva, interior de São Paulo, por exemplo, um decreto que constituiu uma comissão para cuidar dos festejos, afirmava: “toda a nação se prepara para as festividades comemorativas ao dia 31 de Março de 1974, data que assinalará o 10º Aniversário da Revolução de 1964 e terá como lema ‘DEZ ANOS CONSTRUINDO O BRASIL’”. Nas escolas, palestras e reflexõesenfatizavam a importância do acontecimento para “democracia” brasileira. Adesivos foram confeccionados com as imagens dos presidentes do regime.
Mas foi justamente durante esse período, conta a historiadora Lucileide Cardoso, autora do artigo "Os discursos de celebração da ‘Revolução de 1964’" e do livro "Criações da Memória: defensores e críticos da ditadura (1964-1985), que o “tom ecumênico” que revestiu a “revolução de 64” passou a ser substituído por discursos mais ressentidos e queixosos dos militares. “O tom glorioso e bastante ufanista que vem desde a década de 1960 muda com a emergência das memórias das vítimas, o crescimento do movimento pela anistia e as denúncias dos presos”, explica.
A partir de então, as festividades começaram a se restringir ao âmbito militar e seu entorno (discursos militares, missas e homenagens às vítimas da subversão). Segundo Lucileide, o Clube Militar do Rio de Janeiro tornou-se o ‘porta-voz’ oficial da memória dos militares golpistas. Além de pronunciamentos, o lugar deu lugar a uma série de outros eventos comemorativos: missas, festas, cursos, e homenagens. Eles começaram, no entanto, a ser enfrentados pelos familiares de mortos e desaparecidos, ex-militantes da esquerda armada e estudantes, entre outros.
Os aniversários também tornaram-se efemérides para a produção de materiais - livros, artigos, panfletos comemorativos, etc - que resgatavam a matéria da data. Em 1984, por exemplo, na comemoração dos 20 anos, o general Walter Pires de Carvalho e Albuquerque, ministro do Exército do governo Figueiredo, publicou um artigo comemorativo, com um álbum de fotos anexo, e um cartaz do Exército Brasileiro dividindo com uma tarja preta a história do Brasil: de um lado, 1964; do outro, 1984; no meio, os seguintes dizeres: “A Democracia que construímos é fruto de um trabalho apoiado na verdade e, como tal, tem dividendos assegurados. É sólida e duradoura, capaz de se defender”.
No fim da década de 1980, o desgaste entre os militares e os críticos ao regime já era grande. Em 1987, o general Tasso Villar Aquino criticou grupos de esquerda que reagiram indignados ao ato comemorativo do 23º aniversário da ‘revolução de 64’, realizado pelo Clube Militar. Isso não impediu que as comemorações continuassem, ainda que de maneira mais discreta. No 25º aniversário do golpe, o quartel do I Batalhão de Polícia do Exército foi palco de homenagens, com outorga de condecorações a militares e civis. Os Clubes Militar, Naval e da Aeronáutica patrocinaram uma missa pelos 25 anos da Revolução Democrática Brasileira, realizada na Igreja da Santa Cruz dos Militares.
Na década de 1990, o Brasil já vivia um período democrático, após a eleição direta do ex-presidente Fernando Collor, em 1989. “Desde a redemocratização, as comemorações são bem discretas e ficam muito restritas aos meios militares. Mesmo em datas redondas, como em 2004, durante as comemorações dos 40 anos do golpe, as ‘homenagens’ não tiveram grandes repercussões”, conta Janaína.
Ainda assim, a data foi lembrada na Câmara dos Deputados. Em discurso, o deputado Alberto Fraga foi à tribuna “reverenciar a memória das vítimas das ações insanas de terroristas da esquerda revolucionária”. “Não quero falar sobre o que ocorreu após a Revolução de 1964: torturas, prisões, excessos. É bem verdade que isso incomoda as próprias Forças Armadas. Não estou defendendo a ditadura militar, mas o Movimento de 1964 merece o respeito de V.Exas., da sociedade, da mídia e do Congresso Nacional”, afirmou.
O presidente Jair Bolsonaro, à época deputado, também deu sua contribuição. “Caso os militares não tivessem aniquilado a Guerrilha do Araguaia, hoje em dia teríamos no coração do Brasil, assim como tem a Colômbia, uma FARC. Parabéns pelo pronunciamento, Deputado Alberto Fraga. Sei que no próximo pronunciamento V.Exa. falará das conseqüências positivas do regime militar”, disse. Ele também participo de uma reunião com militares e seus familiares em Brasília na noite do dia 30 de março, um dia antes da comemoração dos 40 anos do golpe militar.
Com as festividades limitadas, nas décadas de 1990 e 2000 os militares dão início um projeto de recuperação de suas memórias, conta Lucileide. Depois de entrevistar 210 militares e 40 não militares (desembargadores, engenheiros, jornalistas e professores, entre outros profissionais), eles publicam uma coleção de 15 volumes contendo, em média, 350 páginas cada um. “Esse grande projeto não está isolado de uma série de outras iniciativas que se mantém, além do Clube Militar, como ‘lugar de memória’”, explica.
É também em 2000 que chegam à internet clandestinamente páginas da obra "As Tentativas de Tomada do Poder", uma resposta ao livro “Brasil Nunca Mais”, escrito por Paulo Evaristo Arns e publicado em 1985, após o fim do regime militar, denunciando torturas e assassinatos de presos políticos. O livro dos militares, que foi concluído em 1988, não foi publicado à época e passou a circular entre militares da reserva rebatizado de “Livro negro do terrorismo no Brasil”. “A partir dos anos 90, há uma disseminação de sites de memórias. Os militares vão ocupar o lugar não só nos livros, palestras e comemorações, mas na internet”, conta Lucileide.
Até 2010, no site das Forças Armadas o dia 31 de março ainda constava na lista de datas comemorativas. Foi retirada em 2011.A palestra do general-de-exército Augusto Heleno, então diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia, sobre “A contrarrevolução que salvou o Brasil”, foi cancelada naquele ano por determinação do ministro da Defesa, Nelson Jobim — como ele já era ministro de Lula, a ordem foi atribuída a Dilma.
Ainda assim, no Clube Militar, as comemorações continuaram. Em seu site, há registros de comemorações até o ano passado, no 54º aniversário do golpe. “O Espaço 18 ficou repleto de velhos camaradas que, cientes da importância daquele evento histórico para a manutenção da democracia no Brasil, aderiram ao ato comemorativo, orgulhando-se de irmanados, cantarem o nosso Hino”, diz a página .
Produtores de acerola do Vale do São Francisco estão pessimistas para venda de safra
De acordo com produtores, o preço da venda do produto caiu cerca de 20%.
Por G1 Petrolina
Produtores têm poucas expectativas para safra de acerola no Vale do São Francisco
GRTV 1ª Edição
00:25/02:53
Produtores têm poucas expectativas para safra de acerola no Vale do São Francisco
A temporada da safra de acerola já começou no Vale do São Francisco. A fruta é muito procurada para produção de polpas e sucos. Além disso, ela também é a preferida da indústria para a produção de cosméticos e extração de vitamina C. Mas os produtores da região não estão com grande expectativas para as vendas da fruta este ano.É o caso do produtor Jorge Mariano da Silva. Há cerca de cinco anos atrás, ele contava com funcionários na colheita. Este ano, ninguém será contratado para colher a acerola na produção de um hectare.
"Na realidade esse ano choveu cedo, em janeiro, em dezembro, e teve uma safra muito boa no final do ano, no meio de dezembro que não ocorria isso há um bocado de tempo, então teve uma safra grande no final de dezembro e as empresas pegaram muita acerola. Um dos concorrentes nossos que pegava a acerola na região suspendeu a compra desde setembro e ficou somente mais na madura. Como a madura o preço é inferior que a verde, então a gente está hoje com uma dificuldade porque aumentou a oferta do produto na região e diminuiu a procura", lamentou Jorge Mariano.
Com menos empresas no mercado para comprar a produção, o preço de venda também está menor, principalmente da acerola verde, utilizada para a fabricação de cosméticos e extração de vitamina C. No ano passado o quilo da acerola verde chegou a ser vendido por até R$3,20. O maior preço dos últimos sete anos. Agora as empresas que atuam na região não pagam mais do que R$2,50 pela mesma quantidade de fruta e isso tem deixado os produtores apreensivos. Como o produtor João Ribeiro Alves. Do hectare plantado com acerola, ele só tem colhido as frutas maduras para vender nas feiras livres. Repassar para indústria não tem compensado.
Produtores do Vale do São Francisco estão pessimistas para venda da acerola. — Foto: Reprodução/ TV Grande Rio
"Uma caixa de acerola era de R$30 para a fábrica e hoje está de R$16, R$17. A gente paga R$9. Fica menos da metade para a gente ter toda despesa da roça. Enquanto isso a gente vai plantando uma abóbora, um milho, uma coisa e outra que é para ajudar, porque só ela (acerola), antigamente valia a pena, hoje não vale a pena mais não", explicou.